Promovida pela Cáritas Arquidiocesana de Manaus, a roda de conversa que reuniu diferentes atores debateu diversos problemas enfrentados cotidianamente por aqueles e aquelas que têm seu direito à cidade negados. Indígenas, migrantes, pessoas que, sem opção, vivem em ocupações, compartilharam os preconceitos sofridos, a constante criminalização pela luta popular e até o testemunho de assassinatos de lideranças. Os desafios para seguir em frente são muitos.
Foi nesta perspectiva que o assessor do Centro de Assessoria e Apoio a Iniciativas Sociais (CAIS), Luiz Kohara, pode contribuir com o momento. A partir de uma análise do contexto social, político e urbano do Brasil, geradores de violações de direitos, os participantes puderam perceber a importância da união de todos os setores que lutam por justiça social.
Fortalecer a luta de forma articulada foi a proposta do encontro que reuniu, além do CAIS e da Cáritas Arquidiocesana de Manaus, representantes da União Nacional dos Movimentos de Moradia Popular (UNMP), do Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), da Confederação Nacional das Associações Comunitárias (CONAM), da Central dos Movimentos Populares (CMP), da Pastoral do Povo da Rua, da Pastoral Indigenista, da Pastoral dos Migrantes, da Comissão Pastoral da Terra Arquidiocesana (CPT), além de lideranças indígenas, venezuelanas e das ocupações.
Dentre os principais encaminhamentos da Roda de Conversa, também foi destacada a rearticulação do Fórum da Reforma Urbana.