"Contribuir com o fortalecimento das Organizações Sociais na perspectiva da defesa dos direitos e da transformação social, construindo parcerias e dando visibilidade a práticas sociais inovadoras".

Igreja e organismos mobilizam o Junho Verde

 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Especial para a Ecologia Integral e Mineração (CEEM), mobiliza   a Campanha Junho Verde virou lei Nº 14. 393 em 2022 a norma altera a Política Nacional de Educação Ambiental do Artigo 13-A, institui o mês junho temático para impulsionar a educação ambiental.  A iniciativa é dar também visibilidade as pautas ambientais que estão interligadas com a ecologia integral.

 

As ações concretas para o Junho Verde sugerem atividades para que a sociedade sobretudo as próximas gerações tenham o entendimento da importância da conservação dos ecossistemas naturais. Todas as comunidades, com destaque para as igrejas, as escolas, o mundo acadêmico, os movimentos populares, estão convidadas ao empenho de conscientização e cuidado com a nossa Casa Comum.

 

A Igreja assume a ação Junho Verde dentro da Campanha Nacional Laudato Si’, que já realizou de 21 a 28 e maio de 2023 a Semana Laudato Si’, segue com a Junho Verde e, em seguida, animará o Tempo Ecumênico da Criação, que será realizado no mês de setembro. O Tempo Ecumênico da Criação é uma iniciativa ecumênica, durante a qual diversas religiões cristãs se reúnem ao redor do mundo, por meio da oração e ações concretas, para celebrar a beleza da Criação e responder conjuntamente a seu grito.

 

 

 

Com isso, a CNBB convida todas as pessoas a se envolverem com as ações de cuidado da casa comum. É um convite a escutar a voz da criação, é também um forte apelo a escutar “o coro de gritos amargos” que ecoam por toda a criação: grita a Mãe-Terra, gritam as diversas criaturas, gritam as pessoas empobrecidas, gritam os povos indígenas, gritam as comunidades tradicionais, gritam as pessoas que vivem nas periferias dos grandes centros urbanos, gritam os migrantes e refugiados. Há tantos gritos que precisam ser escutados potencializados e na coletividade respondidos com ações concretas. Esta pode ser uma oportunidade de escutar, de modo especial, as muitas vozes silenciadas em meio à devastadora emergência climática em que estamos imersos.

 

Por Comunicação 6ª Semana Social Brasileira