"Contribuir com o fortalecimento das Organizações Sociais na perspectiva da defesa dos direitos e da transformação social, construindo parcerias e dando visibilidade a práticas sociais inovadoras".

CPT realiza seminário para lançamento da publicação Conflitos no Campo Brasil 2022, na próxima segunda-feira (17)

 

 

A Comissão Pastoral da Terra (CPT), através da 37ª edição do relatório de conflitos, denunciará mais uma vez as violações contra os povos do campo. No dia 17 de abril, às 9 horas, na Universidade de Brasília (UnB), será lançada a publicação “Conflitos no Campo Brasil 2022”, que traz dados alarmantes sobre a violência no campo no país no último ano. De acordo com o Centro de Documentação Dom Tomás Balduino (Cedoc-CPT), em 2022 foram registrados 47 assassinatos por conflitos no campo, um aumento de 30,55% em relação ao ano anterior. Neste ano o lançamento ocorrerá em formato de Seminário, no Auditório Esperança Garcia, da Faculdade de Direito, e a programação se estende até às 17h com mesas de debate.

Além do alto número de assassinatos, os conflitos por terra no Brasil aumentaram 16,7% em relação a 2021. Os dados da 37ª edição do relatório também dão destaque às mortes de Yanomamis em decorrência de conflitos, para os registros de violência na Amazônia e no Matopiba e apresenta números de casos de trabalhadores resgatados de condição análoga à escravidão, que correspondem ao mais alto índice dos últimos dez anos.

 

O lançamento da publicação é uma oportunidade para a imprensa destacar esses números e trazer à tona a discussão sobre a violência no campo no Brasil, que tem sido cada vez mais frequente e preocupante.

 

Lançamento do relatório: Conflitos no Campo Brasil 2022

Quando: 17 de abril (segunda-feira), às 9h (horário de Brasília).

Onde: Universidade de Brasília – Auditório Esperança Garcia – Faculdade de Direito – Campus Darcy Ribeiro – Bairro Asa Norte, Brasília/DF.

 

Todos os dados estarão disponíveis no site da CPT (www.cptnacional.org.br), a transmissão da atividade poderá ser acompanhada pelas páginas da CPT no Facebook e no Youtube (@CPTNacional).