Há quase duas décadas – por meio da Resolução CFP nº 18/2002 – o Conselho Federal de Psicologia (CFP) estabeleceu as normas de atuação para as(os) psicólogas(os) em relação ao preconceito e à discriminação racial, colocando em evidência a necessidade urgente de fazer enfrentamento a todas as formas de racismo e reafirmando o compromisso da autarquia na defesa dos direitos dessa população.
Com o objetivo de registrar a história e a atuação do Sistema Conselhos de Psicologia em relação ao tema, bem como estabelecer novas contribuições a esse debate junto à categoria e à sociedade, será lançada no dia 20 de novembro (Dia da Consciência Negra) a campanha “Racismo é coisa da minha cabeça ou da sua?”
Resultado de parceria entre as Comissões de Direitos Humanos do Sistema Conselhos de Psicologia, a campanha prevê uma série de ações que devem ser realizadas até dezembro de 2022. Entre elas, vídeos, podcasts, série de cards e lives temáticas. A ideia é contribuir para o aprimoramento do exercício profissional da categoria em seus mais diversos campos, considerando os temas do racismo, da branquitude e da interseccionalidade de raça, etnia, classe, gênero e deficiência. A campanha pretende também incitar o debate sobre práticas psicológicas anti-racistas, assim como promover reflexões sobre as relações étnico-raciais junto à sociedade, visando contribuir para a superação do racismo em diversos contextos sociais.
A campanha
O lançamento será marcado por uma live, a partir das 14h30. Além da presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Ana Sandra Fernandes; da conselheira Maria de Jesus Moura; e da coordenadora da Comissão de Direitos Humanos (CDH/CFP), Eliane Silvia Costa; participarão da cerimônia representantes das Comissões de Direitos Humanos dos Conselhos Regionais de Psicologia, do Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB), da União Latino-Americana de Entidades de Psicologia (ULAPSI) e dos movimentos em defesa dos direitos das populações negra e indígena.
A atividade será transmitida ao vivo pelas redes sociais (Youtube e Facebook) do Conselho Federal de Psicologia (CFP).
Fonte: cfp.org.br