A avalição que concebemos é aquela que introduz como elemento primordial no processo avaliativo, princípios da autonomia, da flexibilidade, da emanciapação e da participação. A avaliação nesse contexto é indissociável tanto do Planejamento quanto do Monitoramento, concluindo assim o Ciclo do PMA – Planejamento, Monitoramento e Avaliação.
Ao partirmos do pressuposto de que a Avalição está vinculada ao Planejamento, compreendemos que, a política metodológica que abraçará os elementos do Planejamento serão os mesmos que percorrerão o processo avaliativo. Assim sendo, se o Planejamento está moldado em princípios burocráticos, conservadores, centralizados, com práticas tecnicistas e princípios positivistas, esses elementos implicarão fortemente na Avaliação. Entretanto, se o Planejamento persegue uma proposta política participativa, descentralizada, emancipatória e libertadora, a Avaliação percorrerá naturalmente esses mesmos princípios. Temos então uma perpectiva de Avaliação Paticipativa , promotora de processos de libertação, motivadora de produção de conhecimentos; a Avalição vem imbuída de sentidos de intervenção, de mudanças, de trnsformação social e reordenamento das fases e ciclos dos processos que estão sendo avaliados (seja avaliação de contexto e processos, de projetos, de programas, dentre outros). Planejamento e Avaliação estão na mesma raiz.
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Uma Avalição só terá sentido existir se esta estiver em função de um Planejamento, que é capaz de mudar, de se redimensionar,de acordo com as ocorrências e recomendações originárias do processo avaliativo realizado.
Por isso a importância dos princípios da autonomia, flexibilidade, emancipação e participação. Sem eles, essa correlação metodológica torana-se difícil acontecer.
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O mesmo vale para o processo de Monitoramento. Se exercemos o processo de Monitoramento de forma participativa e buscamos registrar os dados e informações fidedígnas durante a execução do projeto, esses elementos servirão de base para a Avaliação. Assim, a Avaliação percorrerá um caminho o mais fiel possível da realidade complexa, uma vez que as informações registradas pelo processo de Monitoramento contribuirão para que a avaliação seja bem obejtiva, calcada em dados concretos. Isto propiciará aos grupos envolvidos o “distanciamento científico“ necessários para que a Avaliação seja de fato uma reflexão sobre a prática, sobre a atuação dos grupos envolvidos.
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Em uma proposta de Avaliação Participativa, avalia-se as ações no seu todo: as idéias; os conceitos; os desempenhos coletivo e individual; a metodologia e as estratégias; a logistica; o contexto sócio- político-cultural; os resultado, as mudanças e tranformações analizadas e registradas no Monitoramento e por fim, avalia-se inclusive os comportamentos e práticas das pessoas envolvidas na avalição.
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