"Contribuir com o fortalecimento das Organizações Sociais na perspectiva da defesa dos direitos e da transformação social, construindo parcerias e dando visibilidade a práticas sociais inovadoras".

Campanha cria canal de denúncia de violência contra mulheres em rede de farmácias

Com a campanha Sinal Vermelho para a Violência Doméstica’, basta a mulher marcar um “X” vermelho na palma da mão e mostrar o sinal a um atendente de farmácia ou drogaria, que liga para o 190 e faz a denúncia

Diante do aumento dos casos de violência contra a mulher, que têm crescido no contexto do isolamento social, necessário  devido à pandemia de coronavírus, foi lançado a campanha Sinal Vermelho para a Violência Doméstica.

A ação tem o objetivo de apoiar as mulheres em situação de violência a pedirem ajuda em uma das 10 mil farmácias e drogarias do país que são parceiras da iniciativa, permitindo que a vítima faça a denúncia sem se expor ou se colocar em risco.

A orientação da campanha é de um protocolo silencioso: que a mulher faça um “X” vermelho na palma da mão, marcando com caneta ou até mesmo usando um batom,  procure uma farmácia e mostre a mão sinalizada ao atendente, este profissional irá tomar a providência necessária, solicitar  nome e endereço da mulher vítima de violência, ligar para o 190 e informar a situação.

Saiba quais as redes de farmácias e drogarias aderiram à campanha

Como parte da ação, as trabalhadoras e trabalhadores das farmácias participantes da campanha vão receber capacitação para o protocolo de atendimento e para acolher as vítimas de violência doméstica.

De iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a campanha é resultado de um grupo de trabalho do CNJ criado para propor ações de emergência às mulheres vítimas de violência neste período de isolamento social da pandemia.

No estado de São Paulo, nos meses de março e abril, as prisões em flagrante devido à violência contra a mulher aumentaram 51% e 30% nos pedidos de medidas protetivas de urgência definidas na Lei Maria da Penha. No mesmo período, os feminicídios no país aumentaram 22%, e considerando somente o Acre, cresceu 300%, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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CAIS e Misereor estão identificando e buscando dar visibilidade às boas práticas que estão sendo criadas e implementadas por suas organizações parceiras em resposta aos desafios do atual contexto de pandemia. O objetivo deste trabalho é contribuir para que tais práticas, ao serem conhecidas, animem e facilitem a luta por direitos  e sirvam de estímulo para fortalecer as redes de movimentos populares, pastorais e ONGs dedicadas a ações coletivas e solidárias.

Se a sua organização está desenvolvendo alguma iniciativa que pode inspirar e fortalecer outras ações e organizações, envie para a gente no e-mail: comunicacao@caisassessoria.org.br

Compartilhe informações e boas ideias!

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