Baseados no discurso da tecnologia, praticidade e modernidade centenas de milhares de pessoas são diariamente exploradas e colocadas em risco
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra manifestou apoio e solidariedade com a greve nacional dos entregadores e entregadoras de serviços de delivery.
A precarização do trabalho, atrelada a falta de vínculos e direitos dessa categoria evidência a vulnerabilidade das relações de trabalho vividas atualmente.
Baseados no discurso da tecnologia, praticidade e modernidade centenas de milhares de pessoas são diariamente exploradas em colocadas em risco.
As exigências dos grevistas fazem parte que de uma série de conquistas da classe trabalhadora que precisam ser respeitadas. Sobretudo, em tempos de pandemia. Quem não pode ficar em casa, tem que ter proteção de saúde e de direitos.
Lutar e apoiar esse movimento é papel de todos e todas que lutam por um país mais justo e igualitário. Quem entrega comida não pode passar fome!
Veja abaixo os principais pontos da greve:
Reajuste de preços: os entregadores recebem entre R$ 4,50 e R$ 7,50, valor que varia por aplicativo e distância percorrida –mais R$ 0,50 a R$ 1 por quilômetro rodado.
Reajuste anual: pedem que haja um reajuste anual programado para o serviço.
Tabela de preços: citado por alguns entregadores, seria uma tabela não ditada pelo governo ou reguladores, mas construída entre entregadores e aplicativos.
Fim de bloqueios indevidos: reclamação constante dos entregadores, que questionam as políticas das empresas que acabam punindo entregadores com bloqueios.
Entrega de EPIs: pedem equipamentos de proteção para trabalhar com mais segurança durante a pandemia.
Apoio contra acidentes: se o entregador sofrer acidentes enquanto usar a plataforma, a ideia é ter algum tipo de auxílio.
Programa de pontos: alguns entregadores questionam sistemas que fazem ranking de entregadores.
Publicado em mst.org.br
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