"Contribuir com o fortalecimento das Organizações Sociais na perspectiva da defesa dos direitos e da transformação social, construindo parcerias e dando visibilidade a práticas sociais inovadoras".

Nos dias 8 e 9 de abril, a Cáritas Brasileira promove um momento estratégico para fortalecer sua atuação em todo o país.

“(…) a Igreja não pode permanecer à margem na luta pela justiça.” — Papa Francisco, Evangelii Gaudium.
O Encontro Nacional de Incidência Política reúne cerca de 40 representantes regionais, comissões, comitês, membros da Diretoria e da Colegiada Nacional, além da assessoria nacional, na sede das Pontifícias Obras Missionárias, em Brasília (DF).
Com uma programação que contempla análise de conjuntura, oficinas temáticas, debates e partilhas de experiências, o encontro tem como foco: refletir sobre os caminhos da atuação política da Rede Cáritas; qualificar a incidência nos territórios; construir estratégias conjuntas em defesa dos direitos humanos e da Casa Comum.
Diante de um cenário global marcado por cortes nas verbas destinadas à ajuda humanitária por parte dos países desenvolvidos, o fortalecimento da incidência política torna-se ainda mais urgente. É por meio da incidência política que se exerce pressão por mudanças, se defendem políticas públicas e se coloca a vida no centro das decisões.
“Precisamos dar um salto na nossa resiliência coletiva, repensar paradigmas, renovar o espírito de proatividade e fortalecer estratégias que garantam a continuidade das nossas parcerias. É tempo também de construir e anunciar narrativas que dialoguem com os desafios do presente, capazes de reencontrar e reencantar a sociedade”, declarou Valquíria Lima, diretora-executiva da Cáritas Brasileira.
Um dos destaques da programação é a participação de Adriano Martins, do Centro de Assessoria e Apoio a Iniciativas Sociais (CAIS), que contribuiu com uma leitura crítica do cenário político atual e dos desafios enfrentados pelas organizações da sociedade civil.
“A incidência política vai além do Estado e das leis, ela depende do apoio social e de uma cultura de direitos bem consolidada. Trata-se de um processo socioeducativo e participativo, que envolve estratégias, comunicação e articulação entre pessoas e organizações”, sublinhou Adriano Martins.
Seguimos firmes, com espiritualidade engajada e compromisso com os mais vulnerabilizados!